segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Jorge Paulo Lemann, de promessa do esporte a barão da cerveja


Roberto Altenhofen tem uma série legal sobre personagens do mercado no site Infomoney. Sempre pego as histórias que ele escreve para postar aqui. Então segue mais uma, mas com um gostinho especial: O cara é brasileiro.

Confiram a história de Jorge Paulo Lemann.


Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
InfoMoney

SÃO PAULO - "Um amigo querido e uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço". A afirmação de Buffett revela sua relação próxima de nosso próximo personagem. Jorge Paulo Lemann, brasileiro atualmente radicado na Suíça, vai além do império que construiu no mercado. Lemann faz parte da história do sistema financeiro brasileiro, fez escola pelas práticas corporativas, é referência até para o esporte nacional.

Sua rica e extensa trajetória é de difícil resumo em alguns parágrafos. Mesmo com uma promissora carreira como tenista pela frente, optou por outro caminho. Aos dezessete anos, foi estudar economia em Harvard. O objetivo foi concluído com sucesso, aos vinte. Segundo relatos, a decisão de colocar o tênis em segundo plano ocorreu porque "pelo tanto que jogava, percebi que dificilmente estaria entre os dez melhores do mundo", uma vez afirmou à revista Tênis Brasil.

O "futuro promissor" no esporte não é por acaso. Lemann foi campeão brasileiro juvenil aos 17 anos, depois sagrou-se campeão brasileiro por cinco vezes, disputou a Copa Davis por Brasil e Suíça e foi campeão mundial três vezes, na categoria veteranos. Mas para um Personagem do Mercado, o que conta é sua trajetória no mercado.

O Goldman Sachs brasileiro

Finalizados seus estudos em Harvard, Lemann entrou como estagiário no Credit Suisse. Por não gostar da rotina no banco suíço, largou o estágio quando apareceu a oportunidade de defender a Suíça na Copa Davis. No fundo, o futuro de Lemann era como gestor, não empregado.

Entre estas idas e vindas, comprou uma corretora de pequeno porte no Rio de Janeiro, em 1971. A Garantia viria a se tornar o banco Garantia, responsável por boa parte da história de Lemann. Muitos consideravam o Garantia como o Goldman Sachs brasileiro. De fato, Lemann buscou na estratégia de gestão da instituição norte-americana os moldes para a condução de seu negócio.

A "Cultura Garantia", como tratada até hoje, serve como modelo de gestão empresarial. O foco de Lemann era a meritocracia, que proporcionava treinamento intenso e oportunidade de crescimento rápido para os funcionários que obtivessem melhores resultados. A estratégia de competição interna fazia do Garantia o destino de muitos profissionais respeitados. Entre uns e outros, passaram por lá Armínio Fraga e André Lara Rezende.

Pioneirismo

Em sua trajetória, o Garantia atraiu muitos olhares externos. Ainda corretora, em 1976, foi alvo de aquisição pelo JP Morgan. A transformação em banco veio daí, bancada por Lemann. Além de talentos e participação em diversas empresas, o Garantia foi pioneiro no modelo de Private Equity adotado no Brasil.

Depois de resistir ao JP Morgan e de uma estrada de muito sucesso, o banco seria vendido por Lemann ao Credit Suisse em 1998, por conselho de Warren Buffett. Vinha de um ano ruim, um dos únicos em sua longa história. Nesta história, Lemann, através do Garantia, ingressou na base acionária de Lojas Americanas em 1982 e da cervejaria Brahma em 1989, entre outras participações. Em 1993, Lemann funda a GP Investimentos, junto com Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, seus braços-direitos no Garantia.

O Trio de ferro

Boa parte da trajetória bem sucedida de Lemann relaciona estes dois nomes. Sicupira entrou no Garantia em 1973, um ano depois de Telles. Tornaram-se sócios e parceiros de Lemann pelo restante da vida. Já como GP, adquiriram participações em mais de 30 companhias. Entre as principais, ALL, Gafisa e Telemar.

A chegada de 2004 viria mudar muito esta história. Após vender participações em grande parte destas mais de 30 empresas, o trio se retira da GP. No mesmo ano, o grupo belga Interbrew compra a AmBev e, com o negócio, Lemann, Telles e Sicupira se tornam donos de 25% da maior cervejaria do mundo, até então InBev. Em 2008, a empresa se torna Anheuser-Busch InBev, com a compra do grupo Anheuser-Busch.

Lemann ainda é dono da Lojas Americanas e da Blockbuster; do grupo B2W, além da São Carlos Empreendimentos Imobiliários. Na listagem de 2008 da revista Forbes, aparece na posição 92 dentre as maiores fortunas do mundo, com patrimônio estimado de US$ 5,3 bilhões.

Um caso curioso

Uma passagem muito interessante é contada em uma edição de 2008 da revista Época Negócios. Após entrar no ramo varejista, Lemann se viu diante de um período de instabilidade na administração da Lojas Americanas. Para entender mais do setor, tentou contato com alguns dos principais nomes do mundo no assunto. Um dos que lhe respondeu foi Sam Walton, a lenda que fundou o gigante Wal-Mart.

Lemann marcou encontro com Walton para conversar de negócios e entender mais do setor varejista. Pegou um avião e foi parar em um pequeno aeroporto na pequena cidade de Bentonville, local do primeiro galpão do Wal-Mart. Ao desembarcar, se deparou com um local peculiar - Bentonville hoje possui cerca de 33 mil habitantes.

Lá estava, à espera, um velhote em uma caminhonete carregada com armas e cães. Lemann, acompanhado de Sicupira, então perguntou como faria para chegar em Sam Walton. A resposta: "Sou eu mesmo, sobe aí e vamos embora.". Ao descobrir os dotes de Lemann no tênis, Sam Walton virou sua dupla.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Marco regulatório do pré-sal: Será que dessa vez sai?


Já postei umas duas vezes aqui sobre isso, mas o negócio não andava. Bom, dessa vez o Lula afirmou que até a próxima segunda-feira, 31/08/09, sai a divulgação do novo marco regulatório.

Atualmente, 29% dos reservatórios do pré-sal encontram-se licitados, ou seja, com contratos já fechados. O novo marco regulatório será apenas para os 71% restantes.

Ainda, segundo um acessor do presidência, os recursos provenientes da exploração do pré-sal irão para um fundo social, mas somente a parte que cabe à União destes 71%.

E aonde fica a Petrobras nisso tudo?

A FUP (Federação Única dos Petroleiros) tem lutado arduamente para que a Petrobras volte a ser uma empresa 100% estatal, baseada em alguns pontos da lei 2004/53, que criou a petrobras e estabeleceu o monopólio da união.

Eu, particularmente, não sei se a reestatização seria a melhor solução. Entretanto, é fato que o Brasil deve estar bastante atento com o que será feito com essa riqueza que possuímos. O dinheiro precisa, urgentemente, ser usado para a educação, infraestrutura e tecnologia, que são pontos chaves para um crescimento econômico sustentável.

Vamos ver no que isso tudo vai dar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Administrar uma empresa é mais difícil do que pensei


Não sei se todos que me visitam sabem, mas estou participando do Desafio Sebrae com mais quatro amigos da faculdade. O Desafio Sebrae, conforme já disse aqui, é um jogo de empresas voltado para estudantes.

O desafio deste ano é administrar uma empresa de brinquedos. E que desafio... Eu e meus amigos fizemos um estudo minucioso do mercado, com as poucas informações que tinhamos disponível no início do jogo. Daí veio a primeira decisão: qual o tamanho da empresa?

Os números nos diziam que o mercado absorveria uma empresa grande, caso comprássemos uma, mas o medo de investir pesado e não ter retorno falou mais alto. Resolvemos comprar uma empresa pequena. Ok! Até aí tudo bem. Entretanto, quando o jogo começou, vimos que deveríamos ter confiado na nossa análise. O mercado estava realmente aquecido e conseguíamos vender tudo que produzíamos, mas infelizmente nossa capacidade não superava nossos concorrentes. Administramos bem a empresa, mas não chegamos na frente.

Daí eu já tiro a primeira lição: se você fez uma análise bem feita, tenha coragem de assumir riscos. Confie em você.

Fomos a única empresa pequena a sobreviver até as finais da primeira fase. Infelizmente, não conseguimos chegar nas duas primeiras colocações, caímos na repescagem. Na vida real isso não aconteceria, né? Se fosse de verdade a gente estaria fora do mercado.

Nesta segunda fase estamos mais conscientes das coisas. Caímos na chave de empresas que tem a mesma capacidade que a gente. Começamos a nos preocupar com a nossa eficiência e o controle dos gastos, estamos bem melhor do que no início do jogo. Resultado: na primeira decisão que tomamos já saímos na frente. Hoje somos o primeiro lugar da repescagem. Se continuarmos mantendo o ritmo, quem sabe não cheguemos às finais do estadual?

Administrar uma empresa não é brincadeira. Nunca pensei que tivessem tantas variáveis a serem consideradas. São tantos número que ficamos loucos. O pior é não saber o que a concorrência tá aprontando. Que preço colocar? Quanto investir em treinamento? E o marketing? Vale a pena investir de cara em pesquisa e desenvolvimento? É importante deixar uma parte dos lucros para uma ação social logo no início da empresa? Quem contratar? Quanto gastar com manutenção?

Ainda bem que é só um jogo. Por enquanto...


Torçam por mim.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mito do mercado? Joseph Kennedy e a história do engraxate


Uma história muito interessante, mas que pra mim não passa de uma série de informações privilegiadas, além da experiência de J. Kennedy nos mercados da época.

Confiram:

Por Roberto Altenhofen Pires Pereira

Irônico

A trajetória de J. Kennedy revela algumas curiosidades. Ironicamente, era conhecido como um investidor agressivo, extremamente ganancioso. Relatos apontam que ele chegou a comercializar bebidas alcoólicas durante o período de Lei Seca nos Estados Unidos, entre outras coisas.

Apesar deste perfil, Kennedy se tornou presidente da SEC (Securities and Exchange Commission), o órgão regulador do mercado norte-americano, entre 1934 e 1935, cargo geralmente associado a um perfil mais conservador. O que não era seu caso.

A origem da fortuna de Kennedy é associada a práticas especulativas com ações e contratos de commodities. No posto de chairman da SEC, entretanto, desenvolveu mecanismos de controle das atividades especuladoras e voltou esforços contra possibilidades de manipulação do mercado acionário e o uso de informação privilegiada.

Insider

Seu primeiro emprego após a graduação em Harvard foi como analista de um banco estatal. O perfil arrojado de Kennedy começou a aparecer quando o banco que seu pai possuía participação, o Columbia Trust Bank, se deparou com a possibilidade de concordata. Kennedy emprestou cerca de US$ 45 mil de familiares e amigos e assumiu o controle da instituição, se tornando presidente do banco aos 25 anos.

Além do setor financeiro, os negócios de Kennedy também circulavam pelo segmento imobiliário, com a aquisição de companhias que apresentavam problemas para se manter. Mas seu contato com o setor bancário que lhe rendeu o contato com Wall Street.

Naquela época, o mercado passava por fase de grande desenvolvimento, e enfrentava um prolongado bull market que acabaria por culminar na crise de 1929. As atividades eram pouco regulamentadas e Kennedy é reconhecido praticante de estratégias que depois seriam rotuladas de manipulação de ativos e insider trading - utilização de informações privilegiadas -, e seriam combatidas quando o próprio Kennedy assumiu a SEC.

O engraxate

Neste bull market, Kennedy operou contratos de commodities e ativos principalmente ligados ao setor imobiliário. Mas suas grandes tacadas sempre partiam dos períodos de adversidade. Aí aparece sua tão famosa lição.

A lenda conta que, já dono de uma vasta carteira de ações, Kennedy parou para engraxar seus sapatos numa quarta-feira e ficou surpreso ao receber conselhos de investimento de seu engraxate. Como o mercado de ações era ambiente de investidores ricos e pessoas de renome na época, Kennedy julgou que algo estava errado.

Após ouvir conselhos do engraxate, resolveu vender todas as ações que possuía no mesmo dia. Por timing ou ironia do destino, a quinta-feira seguinte ficou marcada na história como a "Black Thursday", a quebra da bolsa de Nova York e um dos marcos iniciais da Grande Depressão. O valor das ações derreteu, mas Kennedy estava fora.

O caso de Joseph Kennedy encobre um período de bolha nos preços dos ativos, de supervalorização dos papéis. Talvez pela tamanha popularidade que o mercado de ações havia atingido, pelas proporções surreais que os preços haviam tomado. Para a história, fica uma das mais famosas lições de investimento: quando até seu engraxate lhe dá conselhos sobre o mercado, talvez seja hora de sair dele. Sem desmerecer a profissão.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fórmula matemática para adivinhação


Essa me surpreendeu.

Fonte: Info Online

SÃO PAULO – Como é possível saber o número de balas em um pote sem contá-las uma a uma?

Basta aplicar as descobertas da Dra Jasna Bujic, da Universidade de Nova York. Ela e sua equipe, composta por Maxime Clusel, Eric I. Corwin e Alexander O. N. Siemens, passaram o último ano e meio estudando como determinar uma fórmula de “empacotamento” de partículas. Ou seja: determinar cientificamente como elas se comportam e qual a melhor maneira de confiná-las em um determinado espaço.

“Esse empacotamento é um problema difícil, pois é afetado por uma série de fatores: fricção, arranjo, maneira pela qual a partícula foi confinada...”, explica à INFO a Dra Bujic. Para bisbilhotar a geografia das esferas, os pesquisadores usaram gotas especiais, fluorescentes, de óleo em água.

Enxergando através de suas paredes, foi possível compreender como funcionava seu posicionamento. “Desenvolvi esse método durante meu doutorado, há quase dez anos”, explica a Dra Bujic. “Conseguimos aperfeiçoá-lo, controlando muito melhor o tamanho das gotas. Determinar o seu tamanho é como cozinhar: existe uma maneira certa de misturar que resulta em tamanhos diferentes”, diz.

Ela explica que quanto maior a gota, maior o contato dela com suas vizinhas – o que ela mesma afirma ser uma constatação óbvia. No entanto, o estudo mostrou que em um ambiente de partículas redondas de tamanhos diferentes, o número médio de superfícies de contato é sempre seis.

“Esse é o tipo de número mágico que toda partícula precisa para ficar estável, estática, em equilíbrio. Algumas partículas possuem mais superfícies, outras menos, mas a média de contato é sempre seis”, diz Jasna.

Os pesquisadores já sabiam, de estudos anteriores, que esferas empacotadas aleatoriamente preenchem 64% do volume do container. Mas a equipe de Brujic foi a primeira a descrever como essa proporção, ou densidade, cresce quando as esferas variam de tamanho – pois as partículas menores podem preencher os vãos deixados pelas maiores. “Nós observamos as imagens e desenvolvemos um modelo que descrevesse todas as coisas que estávamos vendo: queríamos uma teoria baseada em observações”, diz Jasna.

Então, afinal, o que você precisa fazer para adivinhar o número de balas em um jarro? Na falta de um computador ou fórmula, siga o conselho da Dra Brujic: “Faça uma estimativa do tamanho do jarro e depois olhe para ver se todos os doces são do mesmo tamanho. Se forem, divida 64% do volume do pote pelo tamanho de um único doce. Se as balas forem de tamanhos diferentes, divida 70% do volume”.

Os experimentos da equipe foram feitos com esferas, e outros cálculos são necessários quando se trata de partículas de formatos diferentes.

A pesquisa publicada na Nature não se limita, no entanto, à adivinhação da quantidade de doces em um vidro: ela pode ser aplicada a objetos macroscópicos, como as balas em questão, ou microscópicos, como as partículas que constituem as rochas.

“Materiais feitos de partículas estão em todo lugar. Tintas, cremes... É uma ciência aplicável a quase qualquer coisa”, ressalta Jasna. No entanto, a professora destaca três usos específicos para seu estudo. O primeiro seria na indústria de petróleo, que precisa calcular densidade das pedras e das partículas dentro delas para realizar a extração. Nesse caso, seu estudo seria apenas uma base que precisa de aprimoramento.

O segundo seria aplicar o conhecimento às tintas vendidas no mercado, pois a densidade controla a velocidade de secagem e, consequentemente, o brilho final do produto. E o terceiro motivo? “Bom, suponho que a descoberta também pode ser usada pelos fabricantes de doces que queiram ganhar dinheiro colocando o menor número possível de doces nas embalagens. Pensando bem, também podemos ver pelo outro lado: se ele for legal, poderá maximizar o número e preencher o pacote com sua capacidade máxima de guloseimas, como um Willy Wonka”, diz a Dra Bujic, referindo-se ao famoso personagem do filme “A Fantástica Fábrica de Chocolates”.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O que um empregador quer ver em seu curriculum?


Já ouviram falar na Catho Online? Trata-se de um site de empregos e currículos bem completo. Tem diversos anúncios, além de comentários de pessoas que conseguiram uma recolocação através do mesmo.

Confesso que não conhecia, até receber um e-mail do assistente de marketing, Bruno Coutinho, que de vez em quando irá me oferecer material para postar aqui no blog. Legal né?

Então segue o primeiro material enviado pelo mesmo:


"O que um empregador quer ver em seu curriculum?


A maioria dos profissionais, ao começar a elaborar seu curriculum. senta-se e põe-se a escrever. É a pior coisa que se pode fazer. Dessa maneira corre-se grande risco de esquecer muitos detalhes importantes. Quando não faz um inventário dos seus ativos, o profissional corre grande risco de esquecer muitos detalhes importantes e assim desperdiçar oportunidades de direcionar sua carreira.

De acordo com pesquisas que realizamos constantemente, os empregadores examinam primeiro a experiência técnica anterior, em segundo a experiência anterior em supervisão de pessoas e, em terceiro, a obtenção de resultados.

Com isso em mente, você deve fazer um inventário sistemático de todas as experiências de sua carreira relacionadas com o que o empregador em questão procura.

Ao anotar suas realizações, é importante também descobrir o que você realmente deseja fazer. Um excelente exercício é relacionar os 10 trabalhos, executados durante a sua carreira, que mais lhe trouxeram satisfação. Relacionando os trabalhos e realizações de que se orgulha em sua carreira, você provavelmente se surpreenderá e descobrirá novos objetivos para si mesmo.

Para vender um produto, devemos conhecê-lo e entendê-lo muito bem. Para comercializar um equipamento de alto custo ou um grande contrato, o vendedor deve estudar intensamente o produto antes de apresentá-lo. Portanto, para que você "se venda" a um potencial empregador, deve estudar a si mesmo em profundidade.

Se você não fizer um inventário meticuloso de todas as suas habilidades e realizações, sua campanha por um emprego será prejudicada. Literalmente, não saberá o suficiente sobre o "produto" que quer "vender". Não será capaz de organizar toda sua experiência claramente e apresentá-la de maneira lógica em seu curriculum."

Fonte: Empregos Catho Online

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O crescimento das mídias sociais


Já ouviu falar na rede Via6? E no seu criador, Renato Shirakashi?

Olha o que essa fera e mais coelga estão aprontando:

Portal Exame

É comum pequenos e médios empresários se aventurarem em setores muito inovadores e depois encontrar espaço para se transformar em gurus em sua área de atuação. É mais ou menos isso que está acontecendo com os empreendedores Diego Monteiro, de 25 anos, e Renato Shirakashi, de 24. Em 2005, logo depois de sair da faculdade, eles criaram a Via6, uma rede social na internet inspirada no serviço americano LinkedIn, que funciona como uma espécie de Orkut para profissionais.

Dois anos depois de criada, a Via6 recebeu um aporte de capital - estimado pelo mercado em 2 milhões de reais - do fundo de investimento mineiro Confrapar. Aos poucos, os sócios deixaram o dia-a-dia da Via6 a cargo de administradores contratados pelo fundo - e passaram a dedicar boa parte de seu tempo a prestar serviços para que outras companhias também possam explorar o potencial das redes sociais nos negócios. "Nosso objetivo é usar o conhecimento que adquirimos a respeito de como as coisas funcionam nas redes sociais para replicar em outras empresas", diz Monteiro.

Hoje, eles ajudam clientes como Locaweb e a emissora EPTV, afiliada da TV Globo no interior de São Paulo, a traçar estratégias de marketing e de relacionamento em quase todo tipo de comunidade virtual - o que inclui redes sociais, como a Via6, e blogs. Uma das empresas, com o suporte de Monteiro e Shirakashi, está implantando uma espécie de "mini-Wikipédia" para troca e manutenção interna de conhecimento entre os funcionários. "Era tudo o que queríamos - ganhar dinheiro bolando formas de ganhar dinheiro com a web 2.0", diz Monteiro.

Hoje, a Via6 tem mais de 200 000 profissionais cadastrados, que trocam diariamente experiências e indicações. Sob o comando dos executivos do Confrapar, atingiu faturamento de algo em torno de 3 milhões de reais no ano passado, segundo estimativas do mercado. "Nos últimos meses, criamos um plano com os nossos investidores para nos distanciar da rotina da empresa e apenas contribuir com decisões com a formação de um conselho administrativo", afirma Shirakashi.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Rodrigo Veloso, dono da One Natural Experience


Apesar da história ser de 2007, eu ainda não conhecia. Fiquei impressionado em como o Rodrigo identificou um nicho para poder atuar. Tudo baseado em um plano de negócios bem feito.

Ps: A história eu descobri lendo o material do curso de empreendedorismo e inovação que eu to fazendo

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"Como o mineiro Rodrigo Veloso está ganhando dinheiro com a venda de água-de-coco nos EUA

MARIA LAURA NEVES, Sabor tropical, Época (nº 485, 3/9/2007)

O empreendedor mineiro Rodrigo Veloso, de 28 anos, conseguiu entrar na onda americana pelo consumo saudável: está fazendo sucesso com a venda de água-de-coco no exterior, basicamente nos Estados Unidos. Sua empresa, a One Natural Experience (ONE), fundada em meados de 2006, já faturou US$ 1,2 milhão, fruto da venda de 165.000 litros de água-de-coco industrializada, desde aquele ano. Pode parecer pouco perto das cifras movimentadas pelas grandes empresas de bebidas.

Mas Veloso está desbravando uma área praticamente virgem lá fora, e as perspectivas são promissoras. “Até algumas cele-bridades, como Leonardo DiCaprio, já fizeram encomendas do produto”, diz.

(...)

Produzida pela brasileira Amacoco, maior fabricante de água-de-coco do Brasil, a ONE já vai embalada para o exterior. Além dos Estados Unidos, onde é vendido em grandes redes de supermercados, como a Kroger, a terceira do país, e a Whole Foods, líder de vendas em produtos naturais, o produto também está à venda na Suécia – onde Veloso fez o curso de Economia. Não há planos de lançá-lo no Brasil. Para convencer os gigantes a vender seus produtos, Veloso diz que ligava todos os dias para os gerentes das redes. “Só me atenderam porque eu insisti muito”, afirma.

A empresa vendeu 165.000 litros de água-de-coco no exterior em apenas 14 meses.

(...)

Agora, a idéia é ampliar as vendas, inicialmente concentradas na região da Califórnia, para todo o país. Para fazer a divulgação, ele diz que coordena pessoalmente as degustações nos pontos-de-venda. Procura explicar as propriedades hidratantes da bebida para os clientes. Segundo ele, a estratégia é concorrer com os isotônicos, como o Gatorade, cujas vendas atingem bilhões de dólares por ano."

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EDG78829-8056-485,00.html.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Traders de alta frequência


Saiu uma matéria interessante no New York Times no mês passado, que fala sobre os traders de alta frequência. Quem aí chegou a ver o post que eu fiz sobre Jim Simons, um megainvestidor que trabalha com uma equipe multidiscilinar, que desenvolveu um algorítimo que estuda o mercado e faz milhares de operações automaticamente, trazendo lucros altíssimos para o mesmo?

A questão é que, cada vez mais, investidores vem descobrindo esta forma de investir. Entretanto, operar dessa forma é para poucos. Sendo assim, somente grandes investidores ou instituições podem fazê-lo. Já temos alguns casos no Brasil, mas ainda não é maioria. Como não há regulamentação, as pessoas ficam com medo de pequenos investidores serem lesionados. Acredita-se que operações sendo feitas desta forma, através do uso de ferramentas não humanas, possa manipular o mercado.

Eu, particularmente, ainda não tenho opinião formada. Ao mesmo tempo que fico encantado com a genialidade dos programas, também me preocupo com quem usa o mercado como forma de aposentadoria para o futuro. Até que ponto esses traders de alta frequência influenciam o mercado?

Leiam a matéria abaixo e tirem suas prórpias conclusões. Mas lembrem-se: sejam críticos.


Investidores descobrem operações de alta frequência

Por Charles Duhigg

A grande novidade em Wall Street é uma maneira que alguns operadores encontraram de manejar o mercado de ações, espiar ordens de compra e venda dos investidores e, segundo críticos, até mesmo manipular sutilmente o preço dos títulos. Ela é chamada de operação de alta frequência - e é subitamente uma das forças mais faladas e misteriosas dos mercados.

Computadores poderosos, alguns bem ao lado das máquinas que dirigem mercados como a Bolsa de Valores de Nova York, permitem que operadores de alta frequência transmitam milhões de ordens à velocidade da luz e, segundo seus detratores, ceifar bilhões à custa de todo mundo restante.

Esses sistemas são tão rápidos que podem passar a perna em e deixar para trás tanto investidores humanos quanto computadores. Após se desenvolverem nas sombras por anos, eles finalmente estão dando muito o que falar.

Quase todos em Wall Street se perguntam como fundos hedge e grandes bancos como Goldman Sachs estão ganhando tanto dinheiro logo após o quase colapso do sistema financeiro. A operação de alta frequência é uma das respostas.

E, neste mês, quando um ex-programador da Goldman Sachs foi acusado de roubar códigos secretos de computador (um programa que, segundo um promotor federal, poderia "manipular os mercados de forma injusta"), o mistério apenas se aprofundou. A Goldman reconhece que lucra com a negociação de alta frequência, mas nega que possui vantagem injusta.

No entanto, especialistas em alta frequência claramente têm alguma vantagem sobre os traders típicos, sem falar nos investidores comuns. A SEC, a comissão de valores mobiliários americana, afirma que está examinando certos aspectos da estratégia.

"É daí que está vindo todo o dinheiro", disse William H. Donaldson, antigo presidente do conselho e chefe-executivo da Bolsa de Valores de Nova York e hoje consultor de um grande fundo hedge. "Se um investidor individual não tem os meios de acompanhar esse ritmo, todos eles estão com uma desvantagem enorme."

Na maior parte da história de Wall Street, a negociação de títulos foi bem simples: compradores e vendedores se reuniam nos espaços de negociação e barganhavam até chegarem a um acordo. Então, em 1998, a SEC autorizou que transações eletrônicas competissem com mercados como a Bolsa de Valores de Nova York. A intenção era abrir o mercado para qualquer um com uma ideia na cabeça e um computador na mesa.

Mas com o surgimento de novos mercados, os computadores pessoais não têm conseguido competir com os existentes em Wall Street. Poderosos algoritmos - "algos", no jargão do setor - executam milhões de ordens por segundo e podem varrer dezenas de mercados públicos e privados simultaneamente. Eles podem detectar tendências antes de investidores piscarem, mudando suas ordens e estratégias em milissegundos.

Negociadores de alta frequência muitas vezes confundem outros investidores ao emitir e cancelar ordens quase simultaneamente. Brechas nas regras de mercado dão aos investidores de alta velocidade uma visão preliminar de como os outros estão negociando. E seus computadores podem essencialmente forçar investidores mais lentos a desistir de lucros - e então desaparecer antes de qualquer um saber que estiveram por ali.

Operadores de alta frequência também se beneficiam da competição entre várias permutas, que pagam valores pequenos frequentemente captados pelos operadores maiores e mais ativos - normalmente um quarto de centavo de dólar por título para quem chegar primeiro. Esses pequenos pagamentos, dispersos em milhões de títulos, ajudam os investidores de alta velocidade a lucrar através da simples negociação de um número enorme de papéis, mesmo comprando ou vendendo a uma perda modesta.

"Isso virou uma corrida armamentista tecnológica e o que separa vencedores de perdedores é a rapidez com que conseguem se mover", disse Joseph M. Mecane, da NYSE Euronext, que opera na Bolsa de Valores de Nova York. "Mercados precisam de liquidez e operadores de alta frequência fornecem oportunidades para outros investidores comprarem e venderem."

O aumento das operações de alta frequência ajuda a explicar por que a atividade nas bolsas americanas disparou. O volume médio diário de operações subiu 164% desde 2005, de acordo com dados da Bolsa de Nova York. Embora os números precisos sejam enganosos, as bolsas afirmam que agora poucos operadores de alta frequência correspondem a mais da metade de todas as operações.

Para entender esse mundo de alta velocidade, considere o que aconteceu quando operadores de baixa velocidade enfrentaram os robôs de alta frequência no início deste mês e acabaram entregando os espólios aos computadores da velocidade da luz.

Era 15 de julho e a Intel, a gigante dos chips de computador, havia anunciado ganhos robustos na noite anterior. Alguns investidores, detectando uma oportunidade, começaram a comprar títulos da empresa de semicondutores Broadcom. (Suas atividades foram descritas por um investidor de uma grande firma de Wall Street que falou sob condição de anonimato para proteger seu emprego.)

Os operadores lentos se depararam com um dilema: se comprassem um grande número de títulos de uma vez, revelariam sua estratégia e arriscariam elevar o preço da Broadcom.

Então, como é comum em Wall Street, eles dividiram suas ordens em dezenas de pequenos lotes, esperando cobrir seu rastro. Um segundo após a abertura dos mercados, as ações da Broadcom estavam sendo negociadas a US$ 26,20.

Os operadores lentos começaram a emitir ordens de compra. Mas ao invés de elas aparecerem para todos os vendedores potenciais ao mesmo tempo, algumas dessas ordens foram provavelmente direcionadas a alguns operadores de alta frequência em apenas 30 milissegundos - 0,03 segundo -, a "ordem relâmpago". Apesar da intenção dos mercados de garantir transparência apresentando ordens a todos simultaneamente, uma brecha nas regulações permite que bolsas como Nasdaq mostrem a operadores algumas ordens antes de todo mundo, a um custo.

Em menos de meio segundo, operadores de alta frequência descobriram uma informação valiosa: o apetite pela Broadcom estava aumentando. Seus computadores começaram a comprar os papéis da companhia e então revendê-los aos investidores mais lentos a preços maiores. O preço total da Broadcom começou a subir.

Logo, milhares de ordens começaram a inundar os mercados enquanto programas de alta frequência funcionavam a todo vapor. Autômatos começaram a emitir e cancelar ordens minúsculas em milissegundos para determinar quanto os operadores mais lentos estavam dispostos a pagar. Os computadores de alta frequência rapidamente determinaram que o limite máximo de alguns investidores era de US$ 26,40. O preço disparou para US$ 26,39 e programas de alta frequência começaram a oferta de venda de centenas de milhares de ações.

O resultado: investidores lentos pagaram US$ 1,4 milhão por cerca de 56 mil papéis, ou US$ 7,8 mil a mais do que se pudessem agir tão rápido quanto os operadores de alta frequência.

Multiplique essas operações por milhares de papéis por dia e os lucros serão substanciais. Operadores de alta frequência ganharam cerca de US$ 21 bilhões no ano passado, estima a firma de pesquisa Tabb Group.

"Você quer encorajar a inovação, você quer recompensar as companhias que investiram em tecnologia e ideias que tornam os mercados mais eficientes", disse Andrew M. Brooks, chefe de compra e venda de ações americanas do T. Rowe Price, fundo mútuo e companhia de investimento que costuma competir e usar técnicas de alta frequência.

"Mas estamos indo em direção a um mercado de duas camadas, com o pessoal da arbitragem de alta frequência e todo o resto. As pessoas querem saber que têm uma chance legítima de conseguir um acordo justo. Caso contrário, os mercados perdem sua integridade."

Tradução: Amy Traduções

The New York Times


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Universidade Aberta do Brasil


No post anterior comentei, por alto, sobre o curso de extensão da UFF, que estou começando, e sobre a UAB (Universidade Aberta do Brasil). Conforme o prometido, vou explicar melhor do que se trata a UAB.

Confesso que não conhecia a Universidade Aberta do Brasil, até ter assistido a aula inaugural do curso de empreendedorismo e inovação da UFF. Aliás, nem da abertuda do concurso, na época, eu estava sabendo. Um amigo aqui da empresa me chamou para prestar o vestibular faltando apenas 30 minutos para o encerramento das inscrições. Eu fiz, não estudei e, voila, acabei passando.

"O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) não propõe a criação de uma nova instituição de ensino, mas sim, a articulação das já existentes, possibilitando levar ensino superior público de qualidade aos municípios brasileiros que não possuem cursos de formação superior ou cujos cursos ofertados não são suficientes para atender a todos os cidadãos." (Retirado do site do ministério da educação).

Ou seja, a idéia é aprimorar o uso da educação a distância através do uso de instituições já conceituadas no nosso país. Várias delas aderiram à UAB, trazendo aprendizado e benefícios para diversas pessoas. Confesso que tinha receios quanto a qualidade do ensino a distância, mas assistindo a aula inaugural do curso da UFF, fiquei espantado com a estrutura e organização, além da seriedade e capacitação dos profissionais envolvidos.

É fato que estudar a distância exige disciplina, pois você não terá aquela cobrança da sala de aula. Entretanto, com a internet disponível nos pólos das instituições conveniadas ou em casa, é possível assistir videos, baixar material e tirar dúvidas em tempo real com os tutores. Apesar do curso ser considerado a distância, somente 40% da nota refere-se a este tipo de atividade. Os outros 60% são compostos por provas, trabalhos e presença, ou seja, o curso é semipresencial.

Vocês não tem idéia do quanto estou entusiasmado. Ao pegar a estrutura do curso de empreendedorismo e inovação, e conferir o primeiro material recebido, constatei de que comecei um curso que vai me ajudar muito no futuro. Ele dará toda a base de que preciso para montar o meu próprio negócio um dia.

Para quem não conhece a UAB, as universidades conveniadas e os cursos oferecidos, visitem o site da Universidade Aberta do Brasil. Tem cursos de graduação, pós-graduação e de extensão. Sendo este último o meu caso.

Para quem tem dúvidas se o diploma é válido ou equivalente, segue:

"Alunos formados em cursos de graduação, na modalidade a distância, terão direito a diploma equivalente ao dos cursos de graduação presenciais, sendo ele emitido pela IES ofertante do curso. Tal fato é previsto no decreto presidencial nº 5.622 assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 de dezembro de 2005."

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Ps: Caso seja possível - irei verificar se não há problemas com direitos autorais - compartilharei o material que recebi do curso aqui com vocês. É muito interessante...

Um grande abraço para todos...


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Universidade de Stanford - Conteúdo educacional em empreendedorismo


Estou começando um curso de extensão a distância pela UFF, em empreendedorismo e inovação, e tive acesso a alguns links legais, que estarei compartilhando aqui com vocês. Ontem eu postei o link do Instituto Endeavor e hoje eu vou deixar o link de acesso para diversos conteúdos em empreendedorismo, diretamente da universidade de Stanford.

Tudo bem que meu inglês anda bem enferrujado, mas já to baixando material para ficar ouvindo aqui no trabalho. Não dá para compreender 100%, mas aos pouquinhos vou absorvendo por osmose. Tem muita coisa legal. Não deixem de conferir o link abaixo:


Universidade de Stanford - Conteúdo educacional em empreendedorismo


Ps: Ambos os links estão alí do lado direito do site, na parte dos links que recomento.

Ps2: Em breve falarei sobre esse curso que estou fazendo, assim como da UAB (Universidade Aberta do Brasil), que vem permitindo que, pessoas como eu, que não tem tanto tempo, possam estudar e aprender com qualidade.

Um abraço para todos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Instituto Empreender Endeavor


Para todos que tem espírito empreendedor, vale a pena conferir:


História


O Instituto Empreender Endeavor foi criado a partir de uma parceria com a Endeavor Initiative Inc., uma organização internacional sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo em países em desenvolvimento.

Com sede em Nova Iorque, a Endeavor Initiative Inc. foi criada em 1997 por um grupo de ex-alunos da Universidade de Harvard que, tendo trabalhado em mercados emergentes, identificou a inexistência de uma cultura de incentivo ao desenvolvimento de novos negócios e de programas que efetivamente apoiassem empreendedores.

Acreditando que a mentalidade empreendedora, que tanto beneficiou os Estados Unidos na última década, pudesse ser replicada com sucesso em países em desenvolvimento, os fundadores da Endeavor iniciaram sua operação na Argentina e no Chile em outubro de 1997.

Atualmente, a Endeavor opera por meio de parcerias na África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Egito, Índia, Jordânia, México, Turquia e Uruguai. Apesar de manterem a mesma missão e princípios, cada unidade possui administração independente, sendo mantida por empresários e parceiros locais.

Endeavor no Brasil

A Endeavor Brasil iniciou suas atividades em junho de 2000, com o desafio de não só adaptar os programas que vêm sendo implantados com sucesso em outros países à realidade do empreendedor brasileiro, mas também, de desenvolver programas que orientem empreendedores, contribuindo para o desenvolvimento de uma forte cultura empreendedora no país.

Alguns resultados da Endeavor em seis anos de operações

Capital Humano: Exemplos educativos de sucesso

* 83 empreendedores Endeavor / 46 empresas.
* Alcance dos exemplos: mais de 1.500 artigos na imprensa e mais de 103 programas de TV / Rádio.


Capital Intelectual: Educação empreendedora

* Mais de 40.000 participantes em 400 eventos sobre empreendedorismo.
* 110 MBAs trabalharam com os Empreendedores Endeavor.
* 3 Estudos de Caso do MIT - Nano Endoluminal, SV Consultoria e Spoleto
* 2 Estudos de Caso de Harvard – Dentalcorp e Tecsis
* 1 Estudos de Caso de Columbia – Poit Energia
* 8 conferências para empreendedores: RJ, SC, BA, SP e AL
* Mais de 10.000 artigos publicados no Portal da Endeavor
* Mais de 300 vídeos publicados no Portal da Endeavor
* 500.000 acessos à Videoteca Virtual.


Capital Social: Redes de contato de valor agregado

* Mais de 200 voluntários na rede de Voluntários Mentores
* Mais 7.500 horas doadas em aconselhamentos
* Mais de 45.000 pessoas cadastradas no Portal da Endeavor
* Mais de 10.000 empregos gerados


Capital Financeiro: Geração de renda e empregos pelos empreendedores Endeavor

* R$ 1 bilhão, estimativa de receitas em 2006.
* R$ 86 milhões captados em investimento.

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Se quiser saber mais, acesse o site do Instituto Endeavor aqui. Tem artigos, videos, boletins informativos e calendários de eventos. Há muito material para quem quer começar um negócio e até mesmo para quem já possui. Achei muito bacana, por isso compartilho com vocês.

Um abraço para todos que me visitam.